Sunday, December 21, 2008



Sujeito*

Percorres com mãos de algodão
O corpo que sabes ser teu à muito
Tocas lentamente despertando a pele
Sentes.
A supremacia do momento eleva-se ao infinito.

Contrastando com a benevolência
Dos teus olhos está a bestialidade
Da tua boca, Da tua língua, das tuas mãos
Jorram carícias de aço e mel.
Plenamente consomes o corpo e
Esgotas o que ainda nele subsiste
O corpo é objecto e tu és
O perfeito instrumento


Obs. Escrito noutros lugares, num outro tempo. Mas nunca tao actual...

Arquivo Lunar